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Vidas submairinas

Nome:tubarão-branco 

tubarão-branco (Carcharodon carcharias) é uma espécie de tubarão lamniforme, sendo o peixe predador de maiores dimensões existente na atualidade. Um tubarão-branco pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular pinípedes. Esta espécie é a única que sobrevive, na atualidade, do gênero carcharodon.

Alimentação

Os tubarões brancos diferem muito do que popularmente se lhes chama, máquinas de matar, segundo a (lenda urbana). Para poder capturar os grandes mamíferos que constituem a base da sua dieta dos adultos,os tubarões brancos recorrem a uma característica emboscada: colocam-se a vários metros por baixo da presa, que nada na superfície ou perto dela, usando a cor escura de seu dorso como camuflagem com o fundo, tornando-se assim, invisíveis para as suas vítimas. Quando chega o momento de atacar, avançam rapidamente para cima, com potentes movimentos do colo e abre as mandíbulas. O impacto costuma chegar ao ventre, onde o tubarão aferra fortemente a vítima: se esta é pequena, como um leão-marinho,mata-a no acto e posteriormente engole-a inteira. Se é maior, arranca um grande pedaço da mesma, que ingere inteiro, já que os seus dentes não lhe permitem mastigar. A presa pode morrer imediatamente ou ficar moribunda, e o tubarão voltará a alimentar-se dela, arrancando um pedaço atrás de outro. Excitados pela presença de sangue, a zona encher-se-á de tubarões. Em algumas zonas do Pacífico, tubarões brancos arremetem com tanta força as focas e os leões-marinhos, que estes se elevam alguns metros sobre o nível da água, com sua presa entre as mandíbulas, antes de voltar a afundar-se.

Esta espécie também consome carniça, especialmente a que procede de cadáveres de baleia à deriva, dos quais arrancam grandes pedaços. Próximo das zonas costeiras, os tubarões brancos consomem grandes quantidades de objetos flutuantes, por engano: nos seus estômagos já se chegou a encontrar, inclusive, matrículas de automóvel.

Tanto na caça como nos outros vários aspetos da sua vida, o tubarão-branco costuma ser bastante solitário. Ocasionalmente vêem-se parelhas, ou pequenos grupos, deslocando-se em busca de alimento, trabalho que os leva a percorrer centenas de quilómetros. Ainda que preferentemente nómadas, alguns exemplares preferem alimentar-se em certas zonas costeiras, como ocorre em algumas regiões da Califórnia, África do Sul e, especialmente, Austrália.

 

Nome:tubarão-martelo 
 

O tubarão-martelo (Sphyrna spp.) é um gênero de tubarão, característico pelas projecções existentes em ambos os lados da cabeça, onde se localizam os olhos e as narinas.

O tubarão-martelo é um predador agressivo que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões. Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares.

O formato hidrodinâmico lhe proporciona uma maior velocidade na hora de girar a cabeça. E também porta um maior numero de ampolas de Lorenzini, que tem a função de detectar campos magnéticos tão minúsculos quanto o batimento cardíaco de pequenos peixes.

 

Nome:tubarão baleia
 

A reprodução dos tubarões-martelo ocorre uma vez por ano, e têm 20 a 40 filhotes a cada cria.

O ritual de acasalamento do tubarão martelo é muito violento, onde o macho persegue e morde a fêmea até esta ceder aos seus avanços. Diferente de outros tubarões, a fecundação é interna. Os ovos são incubados dentro do corpo da fêmea ao longo de 10 a 12 meses, alimentados através de um órgão similiar ao cordão umbilical dos mamíferos, até esta dar à luz. A espécie não presta cuidados parentais às crias, deixando-as à sua própria sorte assim que nascem.

Em 23 de maio de 2006, uma fêmea de tubarão-martelo grávida foi capturada em Boca Grande, Flórida, com o peso recorde de 580 kg. Ela estava carregando 55 filhotes, sugerindo que os cientistas tivessem subestimado a quantidade de filhotes que os tubarões podem ter por cria.

Nome:tubarão-baleia

O tubarão-baleia (Rhincodon typus) é a única espécie da família Rhincodontidae, vive em oceanos quentes e de clima tropical, além de ser a maior das espécies de tubarão, é o maior peixe conhecido.[1], podendo crescer até cerca de 35 m e pesar mais de 13 toneladas.

O animal é completamente inofensivo ao homem e alimenta-se de plâncton por filtração

O tubarão-baleia se alimenta de plâncton, macro-algas, krill, pequenos polvos e outros invertebrados. As várias fileiras de dentes não atuam na alimentação, a água entra constantemente na boca e sai através dos arcos das brânquias. Qualquer material capturado é engolido. O tubarão pode fazer circular a água a uma taxa de até 1,7 l/s. Entretanto, também se alimenta de forma ativa, explorando concentrações de plâncton ou pequenos peixes através do olfato.

De acordo com marinheiros, os tubarões-baleia se encontram nos arrecifes perto da costa caribenha de Belize suplementando sua dieta ordinária alimentando-se das ovas de caranhos gigantes que enxameiam nessas águas em maio, junho e julho entre a lua cheia e os quartos crescente e minguante desses meses.

Quando se explica que a maioria dos tubarões não são perigosos para os humanos, esta espécie é geralmente usada como o exemplo principal. Mergulhadores podem nadar ao redor do gigantesco peixe sem problema algum.

Os tubarões são freqüentemente vistos na Tailândia, nas Maldivas, no Mar Vermelho, na Austrália ocidental (Arrecife de Ningaloo), na Reserva Marinha de Gladden Spit, em Belize e nas ilhas Galápagos. São regularmente vistos entre dezembro e maio nas Filipinas (Donsol). Mergulhadores afortunados também se encontraram com tubarões-baleia nas Seychelles e em Porto Rico. Entre dezembro e setembro, é bem sabido que eles nadam ao longo da baía de La Paz na Baixa Califórnia mexicana.

 

Nome:baleia-cachalote 

O cachalote (Physeter catodon dos termos gregos physao (soprar) e cata (base) + odon (dente),[1] também Physeter macrocephalus) é a maior das baleias com dentes bem como o maior animal com dentes actualmente existente, medindo até 18 metros de comprimento. Esta baleia tem como característica distintiva o facto de possuir na cabeça uma substância cerosa de cor leitosa, o espermacete. A enorme cabeça e a forma distintiva do cachalote, bem como o seu papel na obra Moby Dick de Herman Melville, levaram muitos a descreverem o cachalote como o arquétipo de baleia por excelência. O cachalote foi caçado nas águas dos arquipélagos portugueses da Madeira e Açores até 1981 e 1984 respectivamente.

Os cachalotes, juntamente com os botinhosos, são os mamíferos capazes de mergulhar a uma maior profundidade. Crê-se que sejam capazes de mergulhar até profundidades da ordem dos 3 000 metros com duração do mergulho de até 90 minutos. No entanto, o mergulho típico atinge os 400 metros de profundidade e os 30 a 45 minutos de duração.

A fisiologia do cachalote apresenta algumas adaptações às mudanças drásticas de pressão que ocorrem durante os mergulhos. A caixa torácica é flexível, permitindo o colapso dos pulmões, e o ritmo cardíaco pode ser diminuído para aumentar o tempo de duração das reservas de oxigénio. O oxigénio é armazenado em tecido muscular através da mioglobina. Quando os níveis de oxigénio descem, o fluxo de sangue pode ser dirigido apenas para o cérebro e órgãos essenciais. O órgão do espermacete parece também estar envolvido no mergulho.

Os cachalotes alimentam-se de várias espécies, em particular lula-gigante, potas, polvo e vários peixes como raias, mas principalmente de lulas de tamanho médio. Praticamente tudo o que se sabe sobre as lulas que vivem a grande profundidade foi descoberto a partir de exemplares encontrados nos estômagos de cachalotes capturados.

As histórias sobre batalhas titânicas entre cachalotes e lulas-gigantes que se crê atingirem até 13 metros de comprimento são, talvez, demasiado fantásticas, pois mesmo as maiores lulas-gigantes não pesam mais de 300 kg, em contraste com as várias toneladas de peso dos cachalotes caçadores mais jovens. Porém, pensa-se que as cicatrizes esbranquiçadas nos corpos de cachalotes são causadas por lulas. À medida que as populações de peixes de grande profundidade se tornam escassas devido à sobrepesca, as lulas gigantes são cada vez mais uma parte importante da dieta dos cachalotes.

O roubo de peixe-carvão-do-Pacífico e de merluza-negra de palangres levado a cabo por cachalotes é bem conhecido e está documentado, sobretudo no Golfo do Alasca. Acredita-se que este hábito é aprendido e passado a outros cachalotes dentro de um mesmo grupo ou às crias. Porém, a quantidade de peixe assim obtida é muito pequena quando comparada com as necessidades diárias de um cachalote.

Os cachalotes são comedores prodigiosos, podendo comer cerca de 3% do seu peso diariamente. O consumo anual total de presas pelos cachalotes em todo o mundo está estimado em 100 milhões de toneladas - um número superior ao consumo humano anual total de animais marinhos.

 

Nome:baleia orca

orca (Orcinus orca) (popularmente conhecida como baleia-assassina) é o membro de maior porte da família Delphinidae (ordem dos cetáceos) e um predador versátil, podendo comer peixes, moluscos, aves, tartarugas, ainda que, caçando em grupo, consigam capturar presas de tamanho maior, incluindo morsas e baleias. O nome baleia assassina provém da tradução direta do inglês "killer whale" e, mesmo sendo incorreto, tornou-se popular, especialmente entre os leigos. É um predador carnívoro, sendo considerada como um animal de topo na cadeia alimentar. Pode chegar a pesar nove toneladas. É o segundo mamífero de maior área de distribuição geográfica (logo a seguir ao homem), podendo encontrar-se em qualquer um dos oceanos.

Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam-se através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. A primeira descrição da espécie foi feita por Plínio, o Velho que já a descrevia como um monstro marítimo feroz. Até hoje só houve quatro casos de ataques fatais a seres humanos: um ocorreu na Malásia em 1928 quando um grupo de quatro orcas foi atacado por um pescador. Os animais, para defenderem-se, revidaram e atacaram o barco e o homem, que foi morto; o outro caso ocorreu em 1991, quando um treinador do Sealand of the Pacific no Canadá, foi puxada para o fundo do tanque onde estavam 3 exemplares de orcas, e morreu por afogamento. Em 1999, um dos três animais, um macho de nome Tillikum se envolveu em outro incidente, no Parque Sea World, em OrlandoFlórida, quando autoridades acharam o corpo de um homem afogado em seu tanque (não se sabe o que ocorreu, mas a suspeita é de que o homem - um turista - pulou intencionalmente no tanque, e não foi capaz de sair, apesar de haver marcas de ataque em seu corpo). E o quarto, e mais recente incidente envolveu também o macho Tillikum, no dia 24 de Fevereiro de 2010, também no SeaWorld, quando a treinadora Dawn Brancheau foi puxada para o fundo do tanque, ao fim de uma apresentação. [2]. Outros casos de incidentes ocorreram envolvendo orcas e seus treinadores, mas nenhum outro caso de morte foi relatado além dos já citados. Não há nenhum registro na história sobre ataques de orcas a seres humanos em alto mar.

A orca é a única espécie do género Orcinus e foi originalmente descrita por Lineu em 1758 no Systema Naturae.[4] É uma das trinta e cinco espécies da família dos golfinhos. Tal como o género Physeter, também com apenas uma espécie (o cachalote), o género Orcinuscaracteriza-se por um população abundante sem parentes imediatos do ponto de vista da cladística. Os paleontólogos acreditam que a orca pode ter tido, provavelmente, um passado evolucionário anagenético; isto é, uma evolução de ancestral para descendente sem se verificar qualquer ramificação da linha genética (formação de espécies aparentadas, coexistindo no tempo). Se assim fosse, a orca passaria a ser uma das mais antigas espécies de golfinhos, ainda que seja pouco provável que seja tão antiga quanto a própria família, cujo início é datado em cerca de cinco milhões de anos. No entanto, há pelo menos três a cinco tipos de orcas que são suficientemente distintas para serem consideradas raçassubespécies, ou possivelmente mesmo espécies. Nas décadas de 1970 e 80, pesquisas ao longo da costa ocidental do Canadá e Estados Unidos identificaram três tipos:

  • Residentes: A mais comummente avistada das três populações na águas costeiras do Pacífico nordeste, incluindo em Puget Sound. A dieta das orcas residentes consiste principalmente de peixe e lula e vivem em grupos familiares complexos e coesos. Os laços familiares duram a vida inteira, muitas vezes vivendo em grupos matrilineares grandes e fazendo vocalizações em dialectos muito variáveis e complexos. "A unidade básica da sociedade de orcas residentes é a mãe, todos os seus descendentes dependentes (com aproximadamente dez anos ou menos), assim como a sua descendência adulta, incluindo os filhos destes. As fêmeas podem eventualmente passar menos tempo com as suas mães, à medida que forem produzindo crias suas, mas machos residentes parecem permanecer com as suas mães as suas vidas inteiras. Deixam-nas por períodos curtos para acasalar fora do seu grupo maternal, mas voltam para as suas mães depois disso."[5] Fêmeas residentes têm caracteristicamente uma barbatana dorsal arredondada que termina num canto agudo. São conhecidas por visitar a mesmas áreas consistentemente. Nas populações residentes da Colúmbia Britânica eWashington investigadores identificaram e nomearam mais de 300 orcas ao longo dos últimos 30 anos.
  • Temporárias: A dieta destes animais consiste quase exclusivamente de mamíferos marinhos; eles não comem peixe. No sul do Alascaviajam geralmente em pequenos grupos, normalmente de dois a seis animais. Ao contrário das residentes, não permanecem sempre nas suas unidades familiares. As unidades consistem de grupos menores com laços familiares menos permanentes e com vocalizações em dialectos menos variáveis e menos complexos. As fêmeas possuem barbatanas dorsais mais triangulares e ponteagudas do que as residentes. A área cinzenta ou branca à volta da barbatana dorsal, conhecida como "sela", muitas vezes contém alguma coloração preta nas residentes. Em populações temporárias são uniformente cinzentas. Estas populações transitam largamente ao longo da costa tendo alguns indivíduos sido avistados no sul do Alasca e mais tarde na Califórnia.
  • Offshore (população em alto mar): Estes animais foram descobertos em 1988 pelo investigador Jim Darling, que avistou algumas orcas no mar aberto. Estas cruzam os oceanos e alimentam-se primariamente de peixes em cardumes. No entanto, a presença de barbatanas dorsais cicatrizadas e danificadas semelhantes às presentes na caçadoras das transiuntes caçadoras de mamíferos, mostra a possibilidade de que estas comam mamíferos e tubarões. Tem sido maioritariamente encontradas ao largo da costa ocidental da Ilha Vancouver e perto das Ilhas da Rainha Carlota. Foram avistadas as viajar em grupos de 60 animais. Atualmente, sabe-se pouco sobre os hábitos desta população, mas podem ser distinguidos geneticamente de residentes e temporárias. Offshores parecem ser menores do que as residentes e as em trânsito, e as fêmeas são caracterizadas pela ponta da barbatana dorsal que é arredondada.

Orcas do tipo C no Mar de Ross. A mancha ocular é inclinada para a frente.

Parece haver uma correlação entre a dieta de uma população e o seu comportamento social. Orcas piscívoras no Alasca e na Noruega foram também observadas tendo estruturas sociais semelhantes às residentes. Orcas que se alimentam de mamíferos na Argentina e Ilhas Crozetforam observadas tendo comportamento mais parecido com as temporárias.[6] Temporárias e residentes vivem nas mesmas áreas, mas tendem a evitar-se mutuamente. O nome temporáriaoriginou na crença que estes animais tinham sido expulsos das populações residentes maiores. Julga-se que a divergência evolutiva entre estes dois grupos começou há dois milhões de anos.[7]Pesquisa genética recente descobriu que os tipos não se cruzam há até 10 000 anos.[8] Três tipos de Orcas foram recentemene descritas no Antárctico.

  • Tipo A parece uma orca "típica", vive em águas abertas e alimenta-se principalmente debaleia-minke-antártica.
  • Tipo B é menor que o Tipo A. Tem uma mancha ocular grande e uma mancha cinzenta nas costas, chamada de "capa dorsal". Alimenta-se principalmente de focas.
  • Tipo C é o tipo menor de todos e vive em grupos maiores do que qualquer outro tipo de orca. A sua mancha ocular está distinctamente inclinada para a frente, ao invés de paralela ao eixo do corpo. Tal como o tipo B, tem uma capa dorsal. A sua única presa observada até ao momento é o Dissostichus mawsoni (bacalhau-do-Antárctico). Orcas do tipo B e C vivem perto da calota polar antárctica, e a presença de diatomáceas nestas águas pode ser responsável pela cor amarelado dos dois tipos. Está a ser feita investigação no sentido de descobrir se as Orcas do tipo B e C são espécies diferentes.

     

nome:estrela-do-mar

Asteroidea (do grego aster, estrela + eidos, forma + ea, caracterizado por) é uma classe deequinodermos conhecidos por estrelas-do-mar ou asteróides. Têm simetria radiada.

Como todos os caladificanicos, as estrelas–do–mar são animais marinhos. O seu corpo pode ser liso, granuloso ou com espinhos bem evidentes, apresentando cinco pontas ocas, chamadas braços. O corpo é duro e rígido, devido seu endoesqueleto, e pode ser quebrado em partes se tratado rudemente. Apesar disso, o animal consegue dobrar-se e girar os braços quando passeia ou quando seu corpo se encontra em espaços irregulares entre rochas ou outros abrigos. O corpo das estrelas do mar tem simetria pentarradiada.

As estrelas–do–mar podem ter entre alguns centímetros e um metro de diâmetro (Pycnopodia). Estes animais movem-se usando a retracção e a distensão dos seus pés ambulacrários. A respiração do animal se da através de trocas gasosas pelos pés ambulacrários e sua reprodução é feita sobretudo através da regeneração, ou seja, se um dos braços desse animal for cortado pode desenvolver uma estrela do mar nova. Se a reprodução for sexuada, a estrela do mar tem um estado larvar. As estrelas do mar não possuem lanterna de Aristóteles e por isso não podem mastigar os alimentos. Para se alimentar lança o estômago pela boca, localizada em sua face oral localizada na parte inferior. É dotada de sistema digestivo completo, e o seu ânus localiza-se na parte superior; proximamente encontramos uma placa madreporita, que atua como um captador de água, necessária para o funcionamento do sistema ambulacral ou sistema hidrovascular.

 

nome:tubarão tigre

tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier) é um tubarão da família dos carcharrinídeos de águas tropicais e subtropicais, encontrado em diferentes ambientes e comum no Nordeste do Brasil. Chega a medir até 6 m de comprimento, possuindo corpo robusto, cabeça larga e achatada, focinho curto e arredondado, nadadeira caudal pontuda, dorso variando de cinza-escuro a cinza-amarronzado com manchas escuras verticais.Seus dentes possuem a forma triangular de um abridor de latas, o que o permite cortar ossos, carne e até cascos de tartaruga com maior facilidade. É agressivo, porém é um tubarão que possui uma grande curiosidade com mergulhadores, quase nunca os atacando. Sua pesca comercial é realizada com espinhel e rede pesada. O seu nome provém das riscas pretas que apresenta ao longo das costas, que vão desaparecendo à medida que o tubarão envelhece.

O tubarão-tigre é um predador conhecido por se alimentar de um reportório notável de animais, além de engolir objetos humanos com frequência. A sua dieta inclui normalmente peixefocas, tubarões menores, lulas e até tartarugas. Já foram encontradas botas, latas de conserva e pedaços de pneus no seu trato digestivo.

O tubarão-tigre encontra-se em terceiro lugar, ultrapassado pelo tubarão-branco(segundo) e pelocabeça chata(primeiro), no que toca ao número de fatalidades humanas. Estas três espécies são, junto com o tubarão-de-galha-branca-oceânico, consideradas as que mais oferecem risco de ataque não provocado a humanos, com um número de fatalidades muito maior do que as causadas por outras epécies.

Também é conhecido pelos nomes de cação-jaguara, cação-tintureiro, jaguara, tigre, tubarão-jaguara ou tubarão-tintureira.


nome:tubarão megalodonte

Carcharodon megalodon (também denominado megalodonte ou tubarão-branco-gigante) foi uma espécie de tubarão gigante que provavelmente viveu entre 20 e 1,6 milhões de anos atrás no período Mioceno no Oceano Pacífico.[1]

Os dentes são em muitos aspectos similares aos do tubarão-branco atual (Carcharodon carcharias), mas com um tamanho que pode superar os 17,5 centímetros de comprimento, pelo que se pode considerar a existência de um estreito parentesco entre as espécies. No entanto, alguns investigadores opinam que as similitudes entre os dentes de ambos os animais são producto de um processo de evolução convergente. Por causa de seus grandes dentes que o nomearam Megalodonte que significa "dente enorme".[2]

O tamanho desta criatura era entre 20 e 25 metros, com um peso que podia chegar as 50 toneladas. O Megalodonte era três vezes maior que o tubarão-branco atual. As primeiras reconstituições com comprimentos que podiam chegar aos 10 metros, consideram-se de maneira geral como pouco precisas.

Em 1995, foi feita proposta para mover a espécie para um novo género, Carcharocles. Esta questão ainda não está de todo resolvida. Muitos paleontólogos inclina-se para o nome deCarcharocles, enquanto que outros (sobretudo especialistas em biologia marinha) mantêm a conexão com o tubarão-branco e incluem ambos os animais no género Carcharodon. Os defensores de Carcharocles opinam que o ancestral mais provável do megalodonte foi a espécieOtodus obliquus, do Eoceno, enquanto o tubarão-branco descenderia da espécie Isurus hastalis.

Existe a teoria de que os megalodontes adultos se alimentavam de baleias e que se extinguiram quando os mares polares se tornaram demasiado frios para a sobrevivência dos tubarões, permitindo que as baleias pudessem estar a salvo deles durante o verão.

Estratégias de alimentação

Tubarões muitas vezes empregam estratégias de caça complexas para pegar presas de grande porte. Alguns paleontólogos sugerem que as estratégias de caça do grande tubarão-brancopodem oferecer pistas de como o grande Carcharodon megalodon poderia ter caçado suas presas extraordinariamente grandes (como as baleias). No entanto, a evidência fóssil sugere que Carcharodon megalodon foi mais eficaz nas estratégias para capturar grandes presas em comparação com as estratégias empregadas pelo grande tubarão branco. Os paleontólogos têm realizado um levantamento de fósseis para determinar os padrões de ataque do C. megalodon com as presas.

Durante o Plioceno, cetáceos muito grandes e avançados desapareceram. Megalodon aparentemente era mais refinado com suas estratégias de caça para lidar com estas grandes baleias. Numerosos ossos fossilizados de nadadeiras (ou seja, segmentos das barbatanas peitorais), e vértebras caudais de grandes baleias do Plioceno foram encontradas com marcas de mordida que foram causados ​​por ataques de Carcharodon megalodon. Esta evidência paleontológica sugere que Megalodon tentava imobilizar uma grande baleia rasgando ou mordendo suas estruturas de propulsão antes de matar e se alimentar dela.

Os Megalodontes jovens não eram grandes o bastante para atacar baleias. Os dentes dos jovens eram geralmente encontrados em águas rasas, sugerindo que estes grandes tubarões viviam perto das costas. E com isso eles provavelmente deveriam ter caçado peixes de grande porte e pequenos mamíferos, como o Odobenocetops.

Fósseis

Carcharodon Megalodon é representado no registro fóssil principalmente pelos seus dentes e centra vertebral. Como acontece com todos os outros tubarões, seu esqueleto era formado por cartilagem em vez de ossos.

Os fósseis mais comuns de Megalodontes são seus dentes. Seus dentes têm: forma triangular, estrutura robusta, são de grande porte, serrilha boa e são em forma de V. Os dentes deste tubarão podem medir mais de 180mm de altura ou comprimento inclinado na diagonal e são maiores do que os de qualquer espécie de tubarão conhecida.

Os fósseis de C. megalodon foram escavados em muitas partes do mundo, incluindo EuropaAmérica do NorteAmérica do SulPuerto RicoCubaJamaicaAustráliaNova ZelândiaJapãoÁfricaMaltaGranadinas e na Índia. Seus dentes também foram escavados a partir de regiões distantes das terras continentais (por exemplo, a Fossa das Marianas, no Pacífico).

Acredita-se que C. megalodon se extinguiram no Pleistoceno, provavelmente cerca de 1,5 milhões de anos atrás.



nome:medusa(animal)
 

As medusasmães d'águaáguas-vivas (também chamadas de alforrecas, em Portugal) são forma de vida livre dos cnidários adultos, que se encontram nas classes ScyphozoaHydrozoa eCubozoa. Quase todas as medusas vivem nos oceanos, como componentes do zooplâncton.

Como todos os cnidários, o corpo das medusas é basicamente um saco com simetria radialformado por duas camadas de células - a epiderme, no exterior, e a gastroderme no interior - com uma massa gelatinosa entre elas, chamada mesogleia e aberto para o exterior. A forma pode variar desde um disco achatado até uma campânula quase fechada; na margem livre deste disco, que pode ser lisa, fendida ou ondulada, as medusas ostentam coroas de tentáculos com célulasurticantes, os cnidócitos, capazes de ejectar um minúsculo espinho que contém uma toxina, onematocisto. Em algumas medusas, principalmente nos Scyphozoa, onde são mais desenvolvidas, a boca, chamada arquêntero, está munida de tentáculos, também com células urticantes e, por vezes, um véu chamado manúbrio[1] As medusas usam estes "aparelhos" não só para se defenderem dos predadores, mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno peixe, para se alimentarem. O corpo das medusas é formado por 95-99% de água.

Uma das medusas mais comuns é a medusa-da-lua (Aurelia aurita), que se encontra em quase todos os oceanos do mundo.


nome:tubarão lixa

ubarão-enfermeiro' (Ginglymostoma cirratum), chamado ainda de tubarão-lixa ou de lambaru, é uma espécie de tubarão da família Ginglymostomatidaeordem Orectolobiformes. Pode medir até 4 m de comprimento. É uma espécie ovípara, sendo que a fêmea pode colocar até 30 ovos.Pode chegar aos 500 kg de peso. As fêmeas são maiores do que os machos e medem entre 1,2 e 3 m , enquanto que os machos maduros medem entre 2,2 e 2,57 m. Possui pequenos dentes, mas extremamente poderosos, pontiagudos e todos semelhantes, tanto no maxilar superior como no inferior. Focinho curto e plano possui todas sua dobras braquiais à frente da origem das barbatanas peitorais. Nadadeiras com pontas arredondadas e a primeira nadadeira dorsal maior que a segunda. A superfície dorsal e os flancos são de coloração marrom claro grisalho, com manchas escuras vermelhas ou marrons, dispersas sobre o corpo, e a superfície ventral é branca.

Habitat

Habita o fundo do mar em águas litorâneas, mornas desde a superficie até uma profundidade de 60 metros.

Hábitos

Sedentários e fica imóvel por longos períodos no fundo arenoso, em águas rasas. Dormem empilhados um em cima do outro chegam a formar pilhas de até 30 indivíduos. Durante o dia repousam em fundos de areia ou em grutas de fundo de areia, parecendo dormir, mas ao contrário, à noite são muito activos e bastante vorazes. Possui nado poderoso mas suave, sendo mais ativo à noite. Esta espécie é mais densa do que a água, mas retém ar em seu estômago para regular a flutuação. É encontrado só ou em grupos, que têm fins alimentícios ou reprodutivos. É uma espécie altamente migratória, deslocando-se para maiores latitudes no verão e em direção equatorial no outono e inverno. Não são perigosos, embora não se possa dizer que não são de todo agressivos.


nome:tubarão azul

tubarão-azultintureira ou guelha (Prionace glauca) é um tubarão da família Carcharhinidae, que se pode encontrar nas zonas profundas dos oceanos (até 150m de profundidade), em águastemperadas e tropicais.

Conhecido como uma das espécies de tubarão com maior capacidade migratória : um espécime monitorado perto das águas do estado de Nova Iorque foi recapturado perto da costa do Brasil.

Como é um tubarão oceânico, tem caráter oportunista (o que o coloca quase perto do galha-branca-oceânico em termos de perigo para náufragos e mergulhadores), podendo seguir naviospara comer detritos jogados na água.

Tem o hábito de formar pequenos grupos para migrações, suas presas mais frequentes são:peixeslulas, pequenos caçõescaranguejosaves marinhas e crustáceos.

Seu tamanho pode chegar a 4m e 240kg, no total, mas normalmente não passa dos 2,5m e 70kg (algumas fontes na literatura dizem já ter sido encontrados exemplares com mais de 6m de comprimento). Possui corpo esguio e focinho longo e pontudo. Dentes triangulares, pontudos eserrilhados e curvados na mandibula superior, em várias fieiras. Possuem a coloração azul-escuro no dorso, azul mais claro nos flancos e branco nos ventres. As pontas das nadadeiras costumam ser mais escuras.

Também conhecido como: Tubarão-de-focinho, Mole-mole, Focinhudo e Bico-doce.

Fonte: Marcelo Szpilman, "Tubarões no Brasil: guia prático de identificação".



nome:tubarão cabeça chata

tubarão-cabeça-chatatubarão-de-cabeça-chatatubarão-touro ou tubarão-do-zambezeé um tubarão da ordem Carcharhiniformes, que pode viver tanto em água salgada como doce. Atinge de 2,1 a 3,5 metros de comprimento. Sua coloração do dorso vai desde marrom a cinza escuro, com o ventre branco. Seus dentes possuem forma triangular, sendo que os da mandíbula inferior se parecem com pregos, que ajudam a segurar a presa, enquanto os dentes superiores, serrilhados, rasgam a carne, e por isso causam grandes estragos em pessoas quando atacadas pelo tubarão, que tem o hábito de chacoalhar a cabeça (como outras espécies) o que aumenta o ferimento.

Alimenta-se de peixes, incluindo outros tubarões (até da mesma espécie), arraias e pássaros. São encontrados perto de costas das praias, mas podem viver por um tempo em rios e lagos. Já foi encontrado três quilômetros acima no rio Mississipi (EUA), e é fato conhecido que são capazes de subir o rio Amazonas até Manaus. Também são a principal espécie a atacar humanos em áreas fluviais, graças a essa capacidade de viver em baixa salinidade (um de seus nomes, "zambezi shark", deriva do rio Zambeze, na África). Além disso, possuem visão muito ruim, dependendo dos outros sentidos para atacar, o que faz esse tubarão extremamente perigoso em águas de baixa visibilidade. Apesar da má fama, há um lugar em que esse tubarão não apresenta tanto perigo, Santa Lúcia, em Cuba, onde é possível mergulhar com eles, mesmo assim com cuidado.

Vivem numa profundidade de 30 metros, ou até menos de um metro, e são encontrados no Brasil, principalmente em Recife, onde foram responsáveis por diversos ataques na praia de Boa Viagem, juntamente com o tubarão-tigre. Os tubarões-cabeça-chata são também o ser vivo com maior índice de testoterona do planeta, e até as fêmeas apresentam-no em nível elevado. São muito territorialistas e constantemente atacam outros seres marinhos, mesmo maiores que ele.

Os tubarões-touro são vivíparos e dão à luz cerca de 13 filhotes, depois de uma gestação que dura um ano. Os filhotes nascem com 70 cm de comprimento e são encontrados normalmente em baías, bocas de rios e mangues. Possuem expectativa de



nome:peixe mero

mero (Epinephelus itajara) é um peixe que pertence à família dos serranídeos, e representa, juntamente com garoupaschernes e badejos, uma das maiores espécies de peixes marinhos, podendo chegar a pesar de 250 kg a mais de 400 kg e medir até quase 3 metros.

Estes peixes são extremamente susceptíveis à captura, por possuirem o hábito de agregar-se para a reprodução, comportamento destemido em relação ao ser humano e tamanho impressionante, que lhe valeram alto valor comercial e desportivo, quando capturados por caçadores submarinos. Estas características, associadas a um longo período de geração, com taxa decrescimento populacional lenta e maturação sexual tardia, a partir dos 60Kg, resultaram em sério risco de extinção da espécie, que não possui predador natural.

São encontrados em lajesestuários e manguezais, bem como em naufrágios e até mesmo emplataformas, freqüentando locais com fundo de pedra e grandes tocas, ocorrendo em todo o litoral brasileiro.

Sua pesca, captura, transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização foi proibida pela Portaria IBAMA Nº 121 de 20 de setembro de 2002, até Setembro de 2007, tendo sido prorrogada por mais cinco anos pela portaria Nº 42 de 2007.

Está prevista na Lei de Crimes Ambientais, uma multa de R$ 700,00 a R$ 1.000,00. Pena que varia de 1 a 3 anos de detenção pode ser aplicada aos infratores que pescarem os meros.


nome:marlin

O termo marlim é a designação comum aos peixes teleósteos perciformes da famíliaIstiophoridae, que são encontrados dos Estados Unidos até o estado brasileiro do Espírito Santo, eventualmente também até no estado do Rio de Janeiro, que possuem uma longa mandíbula superior em forma de bico. Também são conhecidos pelos nomes de agulhão eagulhão-de-vela.


nome:peixe leão

Peixe-leão, peixe-peru, peixe-dragão, peixe-escorpião e peixe-pedra são alguns nomes vulgares para uma grande variedade de peixes marinhos venenosos dos gêneros Pterois,ParapteroisBrachypteroisEbosia ou Dendrochirus, pertencentes à família Scorpaenidae[1]. Um dos seus representantes mais conhecidos é o peixe-leão-vermelho.

Os peixes-leão são predadores vorazes. Quando estão caçando encurralam as presas com seusespinhos e, num movimento rápido, as engolem por inteiro. Eles são conhecidos por seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelhamarromlaranjaamarela,preta ou branca.

Os Peixes-leão são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos à recifes de coral, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, eles podem ser encontrados no oeste doOceano Atlântico e Mar do Caribe[2].

Os Peixes-leão vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar emcavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarãocongelado. São ovíparos e a desova acontece à noite.[carece de fontes] VENENO

veneno dos Peixes-leão é inoculado através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal. Geralmente possuem de 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.

A potência do veneno varia de acordo com a espécie e tamanho do peixe-leão. Os principais efeitos são: dor intensa localizada, seguida de edema local, podendo também a vítima sentirnáuseastontura, fraqueza muscularrespiração ofegante e dor de cabeça.

O veneno dos peixes-leão é constituído de proteínas termosensíveis, que são vulneráveis ao calor e se desnaturam facilmente. Os primeiros socorros constituem-se na imersão do local afetado em água quente (43-45 °C) por 30 a 40 minutos ou até a dor diminuir.

 
nome:peixe boto 

boto é um mamífero da ordem Cetacea, nativo da Amazônia e das costas do Atlântico,PacíficoÍndicoMar AdriáticoMar ArábicoMar CáspioMar Vermelho e Golfo Pérsico parecido com um golfinho. Os botos são dos poucos únicos mamíferos dessa ordem vivendo exclusivamente em ambientes de água doce, sendo considerados por alguns zoólogos como asespécies atuais mais primitivas de golfinhos.

O boto nos mitos

Diz uma lenda amazônica que o boto se transforma e vai às festas da região, ele vira um homem bonito e forte, de 1,83 de altura com 76kg, bem atletico magro e musculoso, um rapaz vestido de branco, bronzeado e muito perfumado que convida as moças para dançar e depois as seduz, mas o boto nunca tira o chapéu para esconder seu segredo, um buraco na cabeça por onde ele respira, ele também toma muito cuidado para ir embora das festas antes do amanhecer.

Por isso, toda a donzela era alertada por suas mães para tomarem cuidado com flertes que recebiam de belos rapazes em bailes ou festas. Por detrás deles poderia estar a figura do Boto, um conquistador de corações, que pode engravidá-las e abandoná-las.

A lenda serve como pretexto para moças justificarem a gravidez sem casame




nome:arraia

arraia xingu ou arraia negra (Potamotrygon leopoldi) é uma espécie de peixe da famíliaPotamotrygonidae que mede de 40cm à 50cm. O seu habitat natural é a bacia do Rio Xingu. A arraia xingu possui uma alimentação carnívora, comendo em geral qualquer invertebrado ou peixe que ela possa engolir, e possui um espinho muito doloroso na cauda. No aquarismo ela não é muito popular, pois é sensível e de manutenção difícil. O seu Ph ideal é de 6.7 e a temperatura é de 25°C. Está ameaçada por perda de habitat.



nome:peixe demonio

Lophiiformes (também chamados Pediculati) é uma grande e diversificada ordem de peixesactinopterígeos. O grupo é exclusivo de ambientes marinhos.

A ordem divergiu dos Percopsiformes há 50 milhões de anos, no Eocénico médio. A maioria das espécies é típica de ambientes de grande profundidade.

Tamboril é o nome vulgar de muitas espécies desta ordem, em particular pertencentes aos géneros Lophius e Lophioides.

Predação

Os lofiformes são peixes carnívoros que caçam com recurso a uma "vara de pesca" composta pelo illicium (vara), o primeiro raio da barbatana dorsal modificado, e esca (isca), uma excrescência carnosa. Esta adaptação resulta como um dispositivo para atrair presas para a zona da boca [1]. Os lofiformes têm a capacidade de distender a boca e o estômago de forma a engolir presas com o dobro do seu comprimento. As espécies abissais, abaixo da zona fótica, contam ainda com bioluminescência, adquirida através de simbiose com espécies de bactéria, como forma adicional de atrair as presas. Para maximizar este efeito, o peixe é geralmente de cor preta ou castanha escura, o que serve de camuflagem num ambiente sem luz.

Reprodução

As espécies abissais têm um método de reprodução único no reino animal que representa um caso extremo de dimorfismo sexual. O macho nasce sem sistema digestivo e com o único objetivo de encontrar uma fêmea através das feromonas que elas emitem. Uma vez encontrada a parceira, o macho fixa-se no seu flanco e funde-se com o seu corpo chegando a partilhar a mesma corrente sanguínea. Com o tempo, o macho degenera e torna-se apenas em gónadas masculinas fixas ao corpo da parceira, que libertam esperma quando as hormonas da fêmea indicam que está pronta a desovar. Se não encontrar uma fêmea, o macho morre. Esta característica invulgar evoluiu para compensar a dificuldade em encontrar parceiros nas condições afóticas das planícies abissais.

 
nome:cavalo marinho

cavalo-marinho (Hippocampus) é um género de peixe pertencente à família Syngnathidae, que vive em águas temperadas e tropicais. Possui uma cabeça alongada com filamentos que lembram a crina de um cavalo. Tem características semelhantes às do camaleão, como mudar de cor e mexer os olhos independentemente um do outro. Nadam com o corpo na vertical, movimentando rapidamente as suas barbatanas. Algumas espécies podem ser confundidas com plantas marinhas e com corais e anemonas marinhas. Seu tamanho é de aproximadamente 15 cm, com peso entre 50 e 100 gramas. Vivem em regiões de clima temperado e tropical. Podem ser criados em aquários, contanto que a água seja salgada e recebam cuidados especiais, pois são muito frágeis.

Hábitos alimentares

Alimenta-se de pequenos moluscosvermescrustáceos e plâncton, que são sugados através do seu focinho tubular. Como não tem o costume de ir atrás do alimento, ele come o que estiver a passar por ele. A cauda longa e preênsil permite que ele se agarre às plantas submarinas enquanto se alimenta de pequenos crustáceos,Só comem alimentos que se movimentam.

Reprodução

A reprodução dos cavalos marinhos ocorre na primavera. Os ovos postos pela fêmea são fertilizados pelo macho que os guarda em uma bolsa na base de sua cauda. Dois meses mais tarde, os ovos se abrem e o macho realiza violentas contorções para expelir os filhotes. Estes são transparentes e pouco maiores que um centímetro. Sobem logo à superfície para encher suas bolsas de ar, para poderem se equilibrar na água. Já se tornam independentes de seus pais, mesmo sendo frágeis.O macho gera 400 filhotes por vez.

Origem do nome científico

Os hippocampus eram seres fictícios da mitologia grega, filhos de Poseidon. A parte superior de seu corpo era a de um cavalo com crina membranosa, guelras e membranas interdigitais nos supostos cascos, e sua parte inferior era de um golfinho. Os Hippocampus eram empregados pelo Deus dos Mares em sua maioria na espionagem e na patrulha por seu reino oceânico em busca de empecilhos que também eram conhecidos como cavalo marinho.

 

nome:peixe dentão

pescada-dentão (Cynoscion microlepidotus) é uma espécie sul-americana de peixe pescadacomum em estuários e mangues. Tais animais medem cerca de 1 metro de comprimento, com o dorso cinza-azulado e nadadeiras amareladas, sendo a anal e a caudal com intensa pigmentação escura. Também são conhecidos pelos nomes de curvinhanha, dente-de-cão, pescada-amarela, pescada-cutinga, pescada-de-dente e pirambeba. 

 

nome:peixe celocanto

Os celacantos (Actinista) são um grupo de peixes sarcopterígios aparentados com os dipnóicose outros peixes extintos do período devoniano, como os osteolepiformesporolepiformes,rizodontes e Panderichthys. Acredita-se que os celacantos teriam sido extintos no Cretáceo Superior, porém foram redescobertos em 1938 no litoral da África do Sul.] Latimeria chalumnae eLatimeria menadoensis são as duas únicas espécies vivas do celacanto, encontradas ao longo da costa do oceano Índico.Foi apelidado de "fóssil vivo", porque os fósseis destas espécies haviam sido encontrados muito antes da descoberta de um espécime vivo.[1] Acredita-se que o celacanto tenha evoluído ao seu estado atual há aproximadamente 400 milhões de anos.

Sua característica mais importante é a presença de barbatanas pares (peitorais e pélvicas) cujas bases são pedúnculos que se assemelham aos membros dos vertebrados terrestres e se movem da mesma maneira. São os únicos representantes vivos da ordem Coelacanthiformes

Quando o primeiro espécime vivo foi encontrado, em 25 de dezembro de 1938, já se conheciam cerca de 120 espécies de celacantiformes (Coelacanthiformes) que eram considerados fósseis indicadores, ou seja, indicando a idade da rocha onde tinham sido encontrados. Todos esses peixes encontravam-se extintos desde o período Cretáceo.

Atualmente, já se conhecem populações destes peixes na costa oriental da África do Sul, ilhasComores (no Canal de Moçambique, também no Oceano Índico ocidental) e na Indonésia e decorre um programa de investigação internacional com o objectivo de aumentar o conhecimento sobre os celacantos, o South African Coelacanth Conservation and Genome Resource Programme (Programa Sul-Africano para a Conservação e Conhecimento do Genoma do Celacanto, ver abaixo).

Antes da descoberta de um exemplar vivo, acreditava-se que o celacanto era um parente próximo do primeiro vertebrado a sair das águas, dando origem a um novo grupo de vertebrados conhecidos como tetrápodes, que inclui os humanos. No entanto, estudos recentes não apontam mais este tipo de relação.

 

nome:carangueijo guajá

Guajá (Calappa ocellata) é um caranguejo da família dos calapídeos, encontrado na costa brasileira, do Norte até o estado do Rio de Janeiro. Tal espécie chega a medir até 10 cm de comprimento e sua carne é apreciada por muitos. Também é conhecido pelos nomes de goiá, guaiá, guaiá-apará e uacapará. 



nome:peixe pulmonado

Dipnóicos (Dipnoi ou Dipneusti, "peixes pulmonados), é a designação dos peixes da classe dos sarcopterígios (Sarcopterygii) isto é, peixes ósseos portadores de bexiga natatória (bexiga de gás) adaptada à função de respiração aérea. Vivem exclusivamente em água doce, eles têm um tamanho moderado e “forma normal” a alongada. Tem narinas internas atípicas (sua narinas se abrem dentro da cavidade bucal), pulmões funcionais e sistema circulatório diferenciado, por estas características eles foram considerados no passado como ancestrais dos tetrápodes.

Os peixes dipnóicos são especiais pelo fato de terem como órgão primário de respiração umpulmão especializado que não possui brônquios, sendo capaz de extrair oxigênio diretamente do ar atmosférico. Este é um órgão ímpar em Neoceratodus e par em Lepidosiren e Protepterus.

studo evolutivo

Os Sarcopterygii eram abundantes no período Devoniano, o seu número diminuiu muito desde o fim de era paleozóica. Sua primeira irradiação foi significativa e resultou em formas de água doce e salgada e organismos que deram origem aos tetrápodes.

Com a redução do número de sarcopterygii resultou em apenas quatro gêneros, três gêneros são dipnóicos e um que não é dipnóico, este que vive em águas oceânicas profundas, Latimeria chalumnae, do oceano Índico, costa leste da África.

Os primeiros fósseis de dipnóicos eram marinhos e formavam um grupo distinto entre os Osteichthyes. Os peixes primitivos de nadadeirasraiadas têm muitos caracteres comuns, as relações felogênicas dos Sarcopterygii são controvertidas, estas controvérsias foram importantes porque a partir da linhagem sarcopterygianas que surgiram os Tetrápodes e com eles estabelece-se a vida dos vertebrados no meio terrestre. Os Sarcopterygii eram divididos em dois grupos irmãos: os peixes pulmonados ou Dipnoi (di= dupla pnoe= respiração), e osCrossopterigii (cross= franja pterygium= nadadeira).

Os Sarcopterygii primitivos eram semelhantes quanto à forma e a dimensões (20 a 70 centímetros de comprimento), tinham duas nadadeiras dorsais, um lobo epicordal na nadadeira heterocerca caudal, e nadadeiras pares carnosas, com escamas, e com um eixo ósseo central como as barbas se dispõem em relação à ráquis numa pena, ou as nervuras compostas de uma folha, num padrão completamente diferente dos raios dos Actinopterígios que se dispõem como o raio de um leque. Na evolução dos peixes ósseos, no período Devoniano, estabeleceu-se duas linhas principais de peixes, os Sarcopterygii que possuem nadadeiras carnosas, e contém também um eixo esquelético articulado que se assemelham a dos Pleuracantos, os poucos dentes formam duas placas dentígeras palatares laterais, em forma de leque adaptados para tritura. A caixa craniana e coluna vertebral são pouco ossificadas, Já as escamas dos atuais dipnóicos têm estruturas simplificadas e algumas vezes degeneradas.

Os poderosos músculos adutores da maxila inferior prendem-se em vários pontos do neurocrânio. Ao longo da história evolutiva dos dipnóicos, o aparelho alimentar triturador de alimentos duros (durofágico), persistiu em todas as formas. Os peixes pulmonados desenvolveram uma forma corpórea característica e distinta entre os Osteichthyes, a nadadeira dorsal anterior foi perdida, as nadadeiras dorsal posterior e anal são contíguas, entre si, desde o terço posterior do corpo e a nadadeira caudal, primitivamente heterocerca, modificou-se e ficou simétrica, e houve redução tanto no número de ossos dérmicos cefálicos que formavam um mosaico como também no revestimento de cosmina que revestia estes ossos.

Desde o Devoniano, o aparelho alimentar dos dipnóicos mudou muito pouco. Provavelmente os dipnóicos viventes não são muito diferentes de seus ancestrais. Os primeiros peixes modernos reconhecidos (Semionotidae, do Triássico e Jurássico) eram habitantes lentos do fundo e tinham escamas ganóides. A família deu origem a diversos ramos, a maioria dos quais se extinguiu durante o Cretáceo, exceto Amia,Lepisosteus e Hiodon que ainda vivem na América do norte. A maioria das famílias modernas e alguns poucos gêneros existente provavelmente datam do período Eoceno.

Os Dipnoi passaram por uma grande diversificação no Devoniano, tendo atingido 100 espécies. O número de peixes pulmonados diminuiu substancialmente no Carbonífero e, na atualidade, existem apenas seis espécies.

A ordem Dipnói (peixes pulmonados) floresceu durante o Paleozóico e reduziu-se no Triássico; mas neste período espécies semelhantes aoNeoceratodus da Austrália foram de ocorrência mais ou menos universal. As seis espécies viventes de peixes pulmonados, na Austrália,África e América do Sul são parentes viventes mais próximos dos anfíbios, mas não estão na principal linha evolutiva dos anfíbios, de certo modo representa a transição entre os peixes e os anfíbios.

Os dipnóicos distinguem-se por terem perdido a articulação entre o osso prémaxilar e maxilar e a fusão do palatoquadrado com crânio maciço. O atual dipnóico africano Protopterus descende já do extinto Dipterus, que se desenvolveu a cerca de 360 milhões de anos, quando as águas do interior baixavam gradualmente à medida que a terra se elevava. Os dipnóicos conseguem sobreviver por vários anos durante os períodos secos, enterrando-se nos fundos lamacentos e respirando graças a orifícios propositalmente abertos para a comunicação com a atmosfera, o "focinho" fica sempre para cima tornando possível o aproveitamento do oxigênio. Dos sentidos, o olfato parece ser o mais desenvolvido, enquanto o da visão é diminutivo. A sensibilidade à luz é bastante evidente, pois o animal muda facilmente de coloração. Ao crepúsculo, os cromatóforos negros contraem-se provocando coloração clara; ao amanhecer, os mesmos pigmentos distendem-se e a pele readquire coloração escura.

Alimentação

O peixe pulmonado australianoNeoceratodus foresteri, é muito semelhante, morfologicamente, aos dipnóicos da era Paleozóica e Mesóica. Como todos os outros dipnóicos viventes, o Neoceratodus é restrito à região sudeste de Queensland, Austrália. O dipnóico australiano alcança 1,5 metros de comprimento e 45 quilos de peso.

Apesar de esse dipnóico lutar vigorosamente quando fica preso numa rede de pesca, no ambiente natural move-se lentamente sobre o substrato alimentando-se de plantas e invertebrados. Nada por meio de movimentos ondulatório do corpo e rasteja sobre o fundo apoiando-se sobre as nadadeiras peitorais e pélvicas. A percepção química parece ser muito importante para estes peixes, pois existem numerosos botões gustativos forrando a mucosa bucal. Dois curtos dutos nasais põem cada uma das narinas em comunicação com a região dorsal anterior da cavidade bucal.

pirambóiaLepidosiren paradoxa, alimenta-se, preferencialmente de um molusco do grupo da ampulária, que são muito abundantes nestescharcos (região alagada e pantanosa da AmazôniaMato Grosso do Sul e Paraguai), porém, juntamente com esse molusco, ingere também certas algas e algumas plantas fanerógamas.

Os dipnóicos alimentam-se com uma vasta gama de itens alimentares animais, e desta maneira aumentam significativamente a sua biomassa. Durante a época das chuvas o peixe cresce e engorda, devido a grande quantidade de alimentos. Com a chegada da estiagem e, conseqüentemente, com a baixa das águas, deixa de se alimentar e mergulha na lama; cava um canal de 1 metro de profundidade no lodo e esta galeria termina numa ampla câmara que varia de tamanho de acordo com as dimensões do peixe e mete-se neste buraco, onde continua a viver exclusivamente a custa da respiração, tornando-se pouco ativos. Embora o animal gaste pouca energia durante a estivação, o metabolismo é mantido e este consome a energia das proteínas musculares, normalmente os peixes pulmonados ficam menos de seis meses em estivação, mas podem permanecer neste estado até quatro anos sob condição da estivação forçada. Quando a chuva retorna os peixes estão fracos e perderam muito peso, mas tornam-se ativos rapidamente alimentando-se vorazmente de moluscos, crustáceos e peixes, em menos de um mês voltam ao seu tamanho e peso anteriores à seca.

Respiração

Em todos os dipnóicos viventes, o pulmão é dorsal ao intestino, embora ligado à face ventral do esôfago por um tubo. É bilobado nas espécies africanas (Protopterus), e sul americano (Lepidosiren), porém é impar no peixe dipnóico australiano. O pulmão dos dipnóicos ao contrário do pulmão de Polypterus, contém câmaras ou bolsas internas para aumentar a superfície respiratória e é bastante vascularizado por ramos e veias e artérias pulmonares.

Não há nenhuma estrutura semelhante a um pulmão nos peixes ósseos, exceto em Polypterus, nos dipnóicos e, presumível, nosCrossopterygii, o pulmão primitivo transformou-se numa bexiga natatória ou órgão hidrostático que pode ou não estar ligado ao esôfago por meio de uma conexão dorsal. Por intermédio de glândulas, a quantidade de gás na bexiga natatória pode ser aumentada ou diminuída, de modo a manter o corpo em vários níveis dentro da água. Para que os peixes possam desenvolver suas atividades vitais (crescer, reproduzir, etc.), devem receber uma quantia importante de energia. Esta quantia de energia se obtém mediante a nutrição e a posterior ruptura química das gorduras e dos carboidratos que ingerem.

Esta ruptura e degradação denominam-se oxidação e ocorre a nível celular, consome oxigênio e produz dióxido de carbono (CO2). Para satisfazer esses requisitos energéticos é importante que os peixes absorvam oxigênio e distribuam ao longo do corpo, em todas as células. Por sua vez o dióxido de carbono (CO2), deve ser recolhido e despejado no meio ambiente. Isso não é outra coisa que o mecanismo de respiração é com a todos os animais. Sendo a água um dos meios menos propícios para se obter oxigênio, as diversas famílias de peixes são capazes de resolver esta dificuldade mediante a elaboração de formas de respiração muitas vezes diferentes entre si. Se dermos conta que na água bem aerada, tem vinte e cinco vezes menos oxigênio que o ar, pode-se compreender que fazem falta mecanismos mais especializados para se obter uma boa oxigenação no sangue e possibilitar o oxidação à nível celular.

Alguns peixes são evoluídos em formas muito diferentes que os outros peixes, são o caso dos peixes pulmonados que extraem o oxigênio diretamente do ar atmosférico, a curto tempo utilizam um órgão denominado "labirinto" esse órgão armazena o ar e quando posteriormente se comprime em uma câmara supra branquial e se introduz por meio dos vasos sanguíneos. Para que isso seja possível os pulmonados devem primeiro eliminar o ar contaminado com o dióxido de carbono, no qual fazem na forma de uma borbulha pouco antes de subir para respirar. Os juvenis dos gêneros Protopteros (africano) e Lepidosiren (sul-americano) possuem verdadeiras brânquias externas, mas estas restringem com a idade. Os dipnóicos adultos sul-americanos e africanos necessitam de subir à superfície para respirar, e a respiração ao subir à superfície é feita pela boca, enquanto que o gênero Neoceratodus (australiano), mais arcaico, é ainda capaz de obter oxigênio suficiente a partir da água, a não ser que esta fique estagnada.

A divisão do coração é mais completa nos peixes pulmonados (Dipnóicos), que possuem guelras, pulmões e circulação pulmonar. O peixe pulmonado africano, Protopterus, tem um septo parcial no átrio e no ventrículo e pregas espiraladas no bulbus cordis. Esse arranjo mantém a separação do sangue oxigenado do desoxigenado no coração. Os arcos branquiais anteriores têm lamelas ausentes, e o sangue oxigenado pode fluir do lado esquerdo do coração diretamente para os tecidos. Intimamente à lamela presentes nos arcos branquiais posteriores há uma conexão artério-arterial, que permite ao sangue desviar da lamela quando somente o pulmão está operando (por exemplo, durante a estivação, estado de torpor que ocorre no verão).

O sangue dos arcos branquiais posteriores flui para o pulmão ou entra na aorta dorsal através de um ducto. O ducto é ricamente inervado e está indubitavelmente envolvido no controle do fluxo sangüíneo entre a artéria pulmonar e a circulação sistêmica. O segmento inicial da artéria pulmonar é muscular e é referido como segmento vaso-motor pulmonar. Esse segmento vaso-motor e o ducto provavelmente atuam em um modelo recíproco: quando um se contrai, o outro se dilata. O ducto em peixe pulmonar é análogo ao canal arterial do feto demamífero, atuando como um circuito secundário em relação ao pulmão quando este não está funcionando.

Muito pouco se sabe sobre o único peixe pulmonado sul-americano, a pirambóia, (Lepidosiren paradoxa); já a biologia de seu parente africano do gênero Protopterus, com quatro espécies reconhecidas é bem conhecida, e sua ecologia a melhor estudada entre os dipnóicos. Estes dois gêneros distinguem-se por terem um número diferente de brânquias que são filamentosas e muito delicadas. Estas brânquias não são capazes de fornecer o oxigênio suficiente para a respiração destes animais por isso usam os pulmões para respirar. Apesar disso as brânquias são as responsáveis pela eliminação do gás carbônico.

Reprodução

Com o inicio da estação das chuvas, começa a época reprodutiva. Os progenitores acumulam restos vegetais num buraco/toca (com cerca de 1,5 metros de comprimento) por forma a criarem um ninho. Na época reprodutiva o macho é responsável pela proteção dos juvenis. Os machos podem aumentar os níveis de oxigênio na toca/casulo devido à existência de vasos na barbatana pélvica que é capaz de executar uma função oposta a das brânquias/pulmão. Liberta o oxigênio do sangue e absorve o dióxido de carbono (CO2).

Estas barbatanas pélvicas altamente vascularizadas estão apenas presentes nos machos sexualmente ativos do gênero Lepdosiren, não se verificando a sua presença nos gêneros Protopterus e Neoceratodus. Durante as primeiras semanas de vida, os juvenis conseguem apenas extrair oxigênio a partir da água através das suas brânquias externas. Só quando atingem sete semanas é que são capazes de respirar ar, e por estas alturas inicia-se a regressão das brânquias externas.

Em Neoceratodus, o seu comportamento é pouco conhecido, talvez os machos sejam territorialistas porque são muito seletivos a respeito da vegetação sobre a qual os ovos são depositados; não foi observado cuidado com a prole após a postura. Os ovos têm uma casca gelatinosa adesiva e medem apenas 3 milímetros de diâmetro, os jovens nascem depois de três a quatro semanas e pela dificuldade de se observar estes jovens no ambiente natural pouco se conhece da fase juvenil do Neoceratodus.

Em Lepidosiren os ovos são postos em tocas subterrâneas aliás diferentes da que fazem na época das secas. Cada toca tem uma entrada de cerca de 4 a 5 polegadas de largura. Esta passa verticalmente para o ninho de baixo, cujo fundo está de 9 a 12 polegadas sob a superfície do solo. O ninho corre horizontalmente e varia muito, tanto na forma quanto no tamanho. Às vezes ele é quase reto, às vezes curvo ou tem o plano em forma de "L". Já foi observado uma dessas galerias estender-se por 4 ou 5 pés, mas o comum é elas medirem cerca de dois pés de comprimento por 8 de largura. Após a postura o macho fica no ninho com os ovos, numa posição recurvada por causas das dimensões deste. Os índios dizem não haver cópula, sendo os ovos fertilizados após a postura e parece ser provavelmente o caso, conquanto não se tenham provas para comprovar esta asserção.

Os filhotes, a exemplo da espécie africana, devem passar por uma metamorfose larval e possuírem brânquias externas.

A pirambóia, (Lepidosiren paradoxa), foi descoberta no Brasil pelo naturalista austríaco Johannes von Natterer, que esteve dezoito anos percorrendo o Brasil a serviço da ciência. Descobriu um exemplar de pirambóia num poço, próximo ao rio Madeira e outro acima de Vila Nova, ambos no Amazonas. Os indígenas denominavam "pirambóia", era um peixe-cobra, quer dizer peixe-réptil, sendo a partir de então considerado por Johannes von Natterer um animal interessante por ser um representante intermediário, uma forma de transição entre peixes e anfíbios.

Os peixes pulmonados pertencem à classe Sarcopterigii, sendo representados por duas ordens: Ceratodontiformes, que possui uma única família, a Ceratodontidae, e a única espécie pertencente a esta família é a Neoceratodus forsteri de origem australiana. A outra ordem é aLepidosireniformes que possui duas famílias conhecida, a Protopteridae e a Lepidosirenidae que possui sete espécies africanas que são:Protopterus aethiopicus aethiopicus; PollProtopterus aethiopicus congicusProtopterus aethiopicus mesmaekersiProtopterus amphibius;Protopterus annectens annectensProtopterus annectens brieni e o Protopterus dolloi. A família Lepidosirenidae é de origem sul-americana, é a Lepidosiren paradoxa.

Hoje, apesar de se acreditar que os dipnóicos (dos quais a pirambóia Lepidosiren paradoxa, é um bom exemplo), são os mais próximos parentes dos tetrápodas, o interesse pelos Celacantos não diminuiu, pois, sendo estes considerados o elo perdido entre os peixes, são um dos animais mais estudados sobre os aspectos da ciência.



nome:peixe palhaço

Peixe-palhaço, ou peixe-das-anêmonas é o nome vulgar das espécies da subfamíliaAmphiprioninae na família Pomacentridae. Existem cerca de 27 espécies, uma das quais pertence ao gênero Premnas, pertencendo os outros ao gênero tipo Amphiprion. Deve o seu nome à forma desalinhada como nada.

As espécies assim designadas são nativas de uma vasta região compreendida em águas tépidas do Pacífico, coexistindo algumas espécies em algumas dessas regiões. São famosos devido àrelação ecológica de protocooperação que estabelecem com as anêmonas-do-mar ou, em alguns casos, com corais. As anêmonas providenciam-lhes abrigo, apesar dos tentáculos urticantes a que são imunes, devido à camada de muco que os reveste. O peixe-palhaço esconde-se dos predadores nas anêmonas. Na base das mesmas, botam seus ovos, assegurando a proteção de sua prole. Em retorno, os restos do alimento do peixe-palhaço são utilizados pela anêmona. Uma associação que beneficia os dois parceiros.

Em geral, em cada anémona existe um "harém" que consiste em uma fêmea grande, um macho menor e outros machos não reprodutivos ainda menores. No caso de a fêmea ser removida, o macho reprodutor muda de sexo, num processo dito protandria, e o maior dos machos não reprodutivos torna-se reprodutivo.

Nemo, o protagonista do filme Finding Nemo (Procurando Nemo) é um peixe-palhaço.

 

nome:peixe beta

Betta splendens é um peixe originário do Sudeste Asiático (Indochina) da família Osphronemidae. O Betta também é conhecido como peixe de briga siamês (Brasil) ou Combatente (Portugal) devido à sua agressividade contra peixes da mesma espécie. Esta agressividade verifica-se predominantemente entre machos da espécie, de modo que, um macho colocado junto a peixes de espécies dóceis convive sem problema. Por outro lado, se colocadas em aquários pequenos, mesmo as fêmeas se tornam agressivas, com uma delas, geralmente a maior, assumindo o papel dominante e agredindo as demais.

Na sua forma selvagem os Bettas apresentam uma coloração discreta (cor acastanhada) que se confunde com o meio ambiente e com alguns tons de vermelho e azul nas barbatanas, são menores e menos agressivos que as formas domésticas. Na natureza podem ser encontrados nas bermas dos campos de arrozais, regatos, e pequenos lagos. O sistema social desta espécie é um sistema territorial em que durante a época de reprodução (época das chuvas) os machos defendem um território formado em redor de um "ninho-bolha", que eles próprios constroem e mantém. As fêmeas visitam os machos que as cortejam até estas libertarem os ovos. Em seguida e após a fertilização, os machos colocam os ovos no ninho e expulsam as fêmeas do território.

A reprodução em cativeiro é relativamente simples, bastando para isso um aquário (que pode ser pequeno) e um pequeno recipiente transparente. No aquário, coloca-se um macho, enquanto coloca-se a fêmea no pequeno recipiente. Em seguida, o recipiente (com a boca para cima) é colocado dentro do aquário, que terá um nível de água insuficiente para cobrir o recipiente. Uma vez visualizando a fêmea, o macho irá iniciar a construção do ninho, formado por diversas bolhas na superfície. Essa tarefa pode ser facilitada por algo que fique na superfície da água, como um isopor ou pedaço de plástico, o que evita que o ninho se prenda ao recipiente da fêmea. Uma vez construído o ninho, é o momento de soltar a fêmea, que será cortejada e envolvida pelo macho - se eles tiverem um contato imediato, o macho irá cortejá-la antes de fazer o ninho, só depois de um tempo a cortejando, ele começará a fazer o ninho. Sob pressão, a fêmea se entregará ao macho, então o macho a abraçará - esse abraço é conhecido como abraço nupcial. Ela expelirá os ovos, que serão fertilizados e colocados no ninho pelo macho, com a boca. Algumas fêmeas ajudam o macho, outras preferem comer os próprios ovos. Uma vez concluído esta etapa, a fêmea deve ser retirada para não ser morta pelo macho. Este será responsável por cuidar dos ninhos e dos alevinos após o nascimento, devolvendo ao ninho os que caem. Após uns quatro dias, contando como início o dia em que os ovos eclodiram, o macho tem que ser separado dos alevinos, pois nessa hora ele poderá come-los.

Este peixe tem a particularidade de respirar o ar atmosférico, graças a órgãos chamados delabirintos, que fazem com que o ar passe bem próximo da corrente sanguínea dele, proporcionando a troca de oxigênio com o sangue por meio de difusão. Por este motivo, os Bettas podem viver em águas pobres em oxigênio, mas não poluídas.

Os Bettas são muito populares entre os entusiastas de aquariofilia. As formas domésticas que atualmente se podem comprar nas lojas são o resultado de dois tipos de selecção artificial. Por um lado procurou-se produzir peixes com caracteristicas mais ornamentais, com barbatanas alongadas e corpo colorido (ver fotografia), por outro procurou-se criar peixes mais agressivos, para serem utilizados em torneios de luta (mais comum no Sudeste Asiático). Estes últimos normalmente apresentam barbatanas curtas e são de maior tamanho.

Anatomia

Tanto a anatomia do betta, como a suas cores, são altamente variadas e diversas.A maioria das pessoas usam nomes Ingleses para dar nome a anatomia dos bettas, como "Double-Tail"(Bettas que tem Cauda Dupla). Os bettas possuem 4 nadadeiras, a nadadeira Dorsal(que fica em cima do dorso do animal), a nadadeira Anal (localizada na parte de baixo do dorso do animal), a "barriga", a nadadeira Ventral ou Pélvica(localizada muito proxiama a cabeça do animal) e finalmente a nadadeira caudal, é por causa dela que geralmente os "tipos" de bettas são formados, tais como :

-Double tail DT (cauda dupla): Esta cauda podemos dizer que esta na origem de todos os diferentes tipos de caudas que hoje conhecemos. tem a característica de possuir uma cauda dividida em duas partes, regra geral a sua divisão é homogénea e existindo tanto curtas como longas, há alguns casos com caudas de lados diferentes tanto no tamanho no comprimento como na largura, sendo estes também considerados de dupla cauda.

Veiltail, VT (cauda de véu): Esta cauda é caracterizada por serem em geral bastante longas e finas, e quando quer fazer uma demonstração de força aos seus adversários ou de vigor para as fêmeas, esta tem uma abertura maior na parte mais perto da base do tronco do que na extremidade deixando-a muito parecida a forma de um véu que esta a ser empurrado por uma ligeira brisa.

Deltas DT (cauda delta): Esta cauda é caracterizada por ter um tamanho bastante razoável e pela abertura em forma de leque, o que o deferência do cauda de véu, e quando o macho faz alguma demonstração de força, esta tem um ângulo de abertura entre os 30º aos 100º de ângulo.

Super delta Tail SDT (cauda super delta): Cauda com as mesmas características da cauda delta, mas com a particularidade de ter uma abertura superior a esta, podendo ir de um ângulo mínimo de 100º ate os quase 180º. Muitas das vezes que vemos um destes exemplares bem desenvolvidos é bastante difícil de os diferenciar dos Halfmoon.

Halfmoon HM (cauda meia lua): Os Halfmoon ou cauda meia lua são chamados de esta maneira devido a abertura da cauda a quando quer fazer-se notar ser igual a 180º, sendo considerados por muitos dos amantes deste peixe como o máximo em beleza e harmonia, tanto pelas longas caudas e barbatanas que possui como pela sua amplitude de abertura no momento em que quer demonstrar a sua força, o seu tamanho, a beleza e estado de perfeita saúde em que se encontra. Também em esta variedade de cauda encontramos uma diversidade de cores, que na maioria dos casos resulta da combinação de machos de cores sólidas com fêmeas de cores variadas, encontrando de esta maneira muitas cores mármore, butterflies e cores exóticas. Também existem alguns exemplares com abertura da cauda superior a 180º, estes chamados de overhalfmoon. Os peixes HM considerados em concursos como exemplares perfeitos e merecedores de prémios são aqueles que no contesto total as barbatanas dorsal e ventral têm o tamanho igual a cauda, formando no conjunto uma lua quase cheia. Também é de salientar que quando cruzados dois exemplares de esta estirpe, todos eles vão possuir o gene HM, mas só uma parte dos rebentos que atingem a maturidade é que ficam com a cauda que lhes da o nome.

Crontail CRT (cauda de coroa): O betta com a cauda de coroa é facilmente reconhecida e diferenciada das outras, já que é caracterizada por ter em todas a barbatanas (ventrais, dorsal e peitoral) e cauda prolongamentos dos filamentos espinhosos, estas podem ser de vários tipos, como os raios duplos, triplos, múltiplos, desordenados, cruzados o Kingcrowntail, curtos e longos.

Plakat PKT (cauda curta): Cauda com as características o mais próximo dos seus ancestrais, por ser bastante curta e arredondada, também a barbatana ventral tem um acabamento característico acabando na maioria em bico. Ao longo dos tempos com poucas modificações, mas existindo já muitos de eles de cauda com bastante abertura, quase com ângulo de um HM (180º), e possuidores do gene halfmoon.

Mas alem dos tipos de cauda, há também uma grande variabilidade nas cores, tal como:

As cores sólidas: São indivíduos de cores bem acentuadas e definidas, que não demonstram nenhuma outra coloração no mesmo espécimen. Ex.: Preto,laranja, verde, azul royal, púrpura, azul metálico, vermelha, branco, amarelo,etc..

Os bicolores: São indivíduos que no seu padrão base contêm duas cores bases, mas sem nenhum outro tipo de mancha, seja no tronco ou qualquer uma das barbatanas. Ex.: Azul/Amarelo, Azul/ Branco, Castanho/Amarelo, Vermelho/ Amarelo. Preto/ Amarelo e muitas outras.

As cores butterfly: São indivíduos que no seu padrão base contêm duas ou mais cores, e porque estes já não são chamados de bicolores, pela existência de duas ou mais cores nas diferentes partes do betta, desde que estejam bem ordenadas. Ex.: Deixem a vossa imaginação correr com todas as cores que possam imaginar.

As cores mármores e Cambodja: São indivíduos que no seu padrão de cores podaram ser muito variados isto é, nas cores Cambodja na totalidade dos casos o tronco do betta tem sempre uma cor mais clara em relação as cores das barbatanas, podendo esta ser da mesma cor mas mais forte ou de uma outra. Os mármores penso que não haverá qualquer dúvida em perceber que trata-se de indivíduos com o corpo e as barbatanas de cores distribuídas pelas diferentes partes do corpo, sejam elas só duas ou mais cores. Ex.: Nos da cor Cambodja podem ter das mais variadas cores e mais de duas desde que a cor do corpo do peixe seja sempre mais clara que o resto, Os Mármores têm uma infinidade de mutações que podem aparecer.




nome:peixe baiacu

Baiacupeixe-balão ou Fugu (ainda que este termo se aplique mais ao género zoológico Takifugu) é a designação comum a diversospeixes da ordem dos tetraodontiformes, comuns na fauna fluvial da América do Sul e, mais especificamente, do Brasil. O termo é utilizado, na linguagem corrente, para designar, especficamente, as espécies desta ordem que têm a propriedade de inchar o corpo quando se sentem ameaçadas por um predador ou outro fator.

Assim, o termo pode referir-se a:





nome:peixe dourado

Existem várias espécies de peixe designadas pelo termo popular "dourado":

 

 








 








          FONTE:WIKIPEDIA                                                             ...PAGINA EM CONSTRUÇÃO



 

 

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